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Brasil tem queda de 11 pontos no Indicador de Clima Econômico (ICE) no primeiro trimestre de 2023

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta-feira (8) a Sondagem Econômica da América Latina, que aponta uma queda de 11 pontos no Indicador de Clima Econômico (ICE) do Brasil no primeiro trimestre

Publicada em 09/03/2023 as 10:58h por Hora Brasília
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 (Foto: Banco de Imagens - Hora Brasília)

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta-feira (8) a Sondagem Econômica da América Latina, que aponta uma queda de 11 pontos no Indicador de Clima Econômico (ICE) do Brasil no primeiro trimestre de 2023, chegando a 73,5 pontos. O Indicador da Situação Atual (ISA) teve uma queda de 21,7 pontos, alcançando 70,6 pontos, enquanto o Indicador de Expectativas (IE) caiu 0,4 ponto, chegando a 76,5 pontos.

 

De acordo com a pesquisa, o Brasil está no grupo de países pesquisados que registrou queda nos três indicadores no 1º trimestre de 2023, sendo descrito pela pesquisa como um cenário de estabilidade nas expectativas e de uma piora acentuada (acima de 20 pontos) na avaliação da situação atual.

 

A queda verificada no Brasil também ocorreu na Colômbia, Uruguai e Bolívia. Entretanto, há diferenças entre eles, sendo que no Brasil e na Bolívia, os três indicadores estão na zona desfavorável, enquanto Uruguai e Colômbia, embora tenham redução no ICE e no IE, apresentam avaliação da situação atual favorável.

 

O Paraguai puxa a melhora do clima econômico da região, com um crescimento de 47,6 pontos no ICE entre o 4º trimestre de 2022 e o 1º trimestre de 2023, resultado do aumento de 83,3 pontos no ISA e de 3,6 pontos no IE. O Peru também teve destaque na pesquisa, mostrando um grau de resiliência positiva em termos políticos, mesmo com as turbulências decorrentes do impeachment do presidente Pedro Castillo.

 

A Sondagem Econômica mostrou que o ICE na América Latina avançou 6,9 pontos entre o 4º trimestre de 2022 e o 1º trimestre de 2023, com destaque para seis dos dez principais países pesquisados. Apesar de se manter baixo em termos históricos, o indicador registrou o maior nível desde o 4º trimestre de 2021, ao atingir 73,4 pontos.

 

Quanto às projeções do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, houve mudanças nas previsões dos especialistas. A maior taxa de crescimento na região ficou com o Paraguai, onde a projeção do PIB passou de 3,9% para 4,6%. No México, a variação do PIB aumentou de 1,4% para 1,7% e na Argentina, de 1,1% para 1,2%. Entretanto, em todos os outros países, a nova previsão reduziu a taxa de crescimento, com maior diferença para o Chile, que passou de uma queda esperada de 0,7% para 1,8%.




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