O mercado financeiro reduziu de 6,61% para 6,40% a estimativa de inflação neste ano no Brasil. Essa foi a 11ª queda seguida da projeção, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central.
A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.
A previsão dos economistas para a inflação no ano que vem passou de 5,27% para 5,17%. Para 2023, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. A previsão é de que a economia brasileira cresça 2,39%, contra os 2,26% previstos anteriormente. Já para 2023, a estimativa de alta avançou de 0,47% para 0,50%.
Juros e dólar
O mercado financeiro manteve a expectativa para a Selic (taxa básica de juros da economia) em 13,75% ao ano no fim de 2022. Atualmente, a taxa já está nesse patamar. Já para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a Selic permaneceu em 11,25% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 ficou estável em R$ 5,20. Para 2023, também continuou inalterada nesse valor.