(Foto: Reprodução/Facebook)
Em entrevista à Rádio Cidade, durante o programa Bom Dia Cidade, neste sábado (10), o presidente do PSL Camaquã, Vitor Hugo Bortolotti Lindenau, cobrou posição dos 15 vereadores do Poder Legislativo camaquense, do Chefe do Poder Executivo Ivo de Lima Ferreira e do Secretário Municipal da Saúde, Renato Sanhudo, sobre o caso envolvendo a médica camaquense Dra. Eliane Duarte Scherer e o Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã.
Dra. Eliane Scherer foi demitida do hospital ao quebrar protocolos adotados pela instituição de saúde em detrimento da preservação da vida de pacientes infectados com Covid-19. A médica utilizou técnicas de tratamento precoce e acolhimento à pacientes com o devido consentimento dos mesmos e de seus familiares. Após estes procedimentos, a doutora foi demitida pelo HNSA.
Centenas de pessoas, dentre elas pacientes e familiares, saíram em defesa da médica nas redes sociais, aderindo a campanha virtual #SomosTodosDraEliane.
Enquanto os poderes constituídos de Camaquã preferem adotar o silêncio sobre os fatos, a Câmara de Vereadores do município vizinho, Tapes, encaminhou duas moções de apoio à médica. Tapenses realizaram um abaixo-assinado no Município e encaminharam ao Poder Executivo um Projeto de Lei Sugestivo, buscando inserir nos protocolos de saúde da municipalidade o tratamento precoce e alternativo, bem como a compra de medicamentos para adoção destes procedimentos.
Vitor Hugo criticou a inércia dos parlamentares de Camaquã, que mantêm-se calados diante de um tema que ganhou repercussão nacional e envolve a saúde de munícipes. Durante a entrevista, ouvintes manifestaram-se também cobrando posição dos Poderes Legislativo e Executivo.
Nesta semana, a Dra. Eliane Scherer concedeu uma longa entrevista ao jornalista da Rádio Cidade, Flavio Medeiros. A entrevista teve repercussão nacional. Franqueado espaço a direção do Hospital Nossa Senhora Aparecida, o mesmo agradeceu o espaço e afirmou que já havia manifestado-se sobre o caso através de uma live em sua página oficial e que não iria se pronunciar sobre as declarações da médica.
