O escritor, pesquisador e ativista cultural Catulo Fernandes criticou a organização da Feira do Livro de Camaquã afirmando que a feira não deve ser tratada como um evento e sim como um acontecimento cultural, com programação definida três meses antes de sua realização e ampla divulgação junto as escolas.
O poeta Camaquense observou que nos últimos anos a abertura da feira chegou a reunir apenas 20 pessoas.
Catulo comentou os equívocos dos responsáveis que na edição deste ano homenagearam os 150 anos da imigração Italiana sem
nenhuma referência a Garibaldi. O ativista lamentou o fato de esquecerem de homenagear os 200 anos da imigração alemã, comemorada em 2024.
Catulo Fernandes defende que a Feira do Livro de Camaquã aconteça na Praça Zeca Neto, local de maior fluxo, e não no centro histórico ao lado da praça Cel. Silvio Luiz, local fora do eixo central, o que dificulta o acesso de visitantes.
O também escritor, pesquisador e ativista histórico professor Roberto Stepanski, tem criticado a precária organização da feira. Stepanski disse que em 2023 durante o lançamento da sua obra literária nem cafezinho a prefeitura disponibilizou aos convidados e que na edição deste ano, se quer recebeu convite para participar da feira.
O professor Roberto Stepanski é integrante do Grupo de Pesquisas Históricas 5 de maio e defende que a data de fundação de Camaquã é 5 de maio e não 19 de abril, como vem sendo comemorado.