Moradores do Areal e fazendas próximas, entraram em contato com a Rádio Cidade na manhã de segunda-feira (18), relatando que uma semana após os primeiros temporais e inundações provocadas pelo ciclone extra tropical , não haviam recebido atenção da Defesa Civil. Os moradores informaram que necessitavam principalmente de água potável.
Na manhã de terça-feira (19) moradores da Aguada, comunidade localizada entre Pacheca e Ilha Santo Antônio, alegaram ainda não terem recebido atendimento da Defesa Civil. Os moradores relataram que perceberam o helicóptero da PRF sobrevoando nas proximidades, entretanto nenhum apoio foi disponibilizado as famílias da localidade.
A Rádio Cidade 15 dias, tão logo surgiram as primeiras previsões de passagem do ciclone pela região, vem cobrando que a Prefeitura e Defesa Civil elaborem um plano de ação para eventuais emergências. O Poder Público de Camaquã não possuía nenhuma estratégia em conjunto com outras entidades, tanto é que a primeira reunião de planejamento ocorreu na tarde de quarta-feira (13), após o rompimento de um açude as margens da BR 116 próximo ao Bairro São Carlos e duas horas antes da barragem do Arroio Duro atingir seu nível máximo, atingindo a crista do vertedouro.