Moradores das localidades de Pacheca, Capororóca, Ilha Santo Antônio e Areal, no interior de Camaquã, ainda sofrem as consequências das chuvas intensas registradas nas últimas horas no Rio Grande do Sul.
Moradores da região, informaram nesta quinta-feira (14), que estão ilhados com a elevação do rio Camaquã e do arroio Duro. As estradas de acesso para as localidades ainda estão com acúmulo de água, impedindo o trânsito dos moradores em direção à cidade.
Uma moradora da esquina da Pacheca, relatou para que teme ficar com falta de mantimentos em casa. "Com criança pequena, sem poder comprar as coisas, sem saída aqui. Tudo bloqueado por todos os lados! Eu já estou apavorada, pois tenho criança pequena. Com medo de faltar as coisas, leite, fralda e não tem como buscar", relatou.
A mulher afirmou também que algumas residências da região estão alagadas. Outro morador, da estrada do Areal informou que a via estava totalmente inundada hoje pela manhã. "Estamos ilhados", disse ela.
A Prefeitura de Camaquã afirmou que segue acompanhando de perto a situação das famílias que moram nas regiões da Capororoca, Pacheca e Ilha Santo Antônio com a subida das águas nestas regiões. "Além de manter contato contínuo com os moradores para prestar qualquer atendimento e socorro se necessário for, também ofertamos a possibilidade de se abrigarem no albergue municipal.
A Prefeitura de Camaquã, através da Secretaria Especial da Mulher, do Trabalho e Desenvolvimento Social e a Secretaria da Saúde, e a Defesa Civil estão atuando em conjunto para ajudar aquelas famílias atingidas nessas localidades", comunicou o governo municipal por meio de nota emitida na tarde dessa quarta-feira (13).
De acordo com a Defesa Civil Estadual, foram registrados 178 milímetros de chuva em Camaquã no período de três dias. Os temporais e a chuva ininterrupta deixaram a população aflita. O volume da barragem do Arroio Duro atingiu 100% da capacidade e a BR-116, principal rodovia federal da região, chegou a ser interditada devido a um açude que estourou.
