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Cardeal baiano, Dom Sérgio da Rocha é o brasileiro com mais chances de se tornar novo Papa

Conclave deve começar dia 6 de maio

Publicada em 23/04/2025 as 07:00h por Por Esther Morais
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 (Foto: Reprodução)

Quem será o próximo papa? Provavelmente esta é a pergunta mais discutida desde a morte do papa Francisco, na segunda-feira (21), e, segundo especialistas, há um "baiano" entre os cotados para o cargo mais alto da Igreja Católica. 

 

 

Para os vaticanistas, Dom Sérgio da Rocha, que nasceu em Dobrada (SP) em 1959, mas recebeu o Título de Cidadão Baiano no mês passado, é o brasileiro que tem mais potencial no conclave, no entanto, é improvável que seja eleito de forma consecutiva outro papa latino.

 

 

Atualmente ele ocupa o cargo de arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil e foi nomeado membro da Congregação para os Bispos pelo Papa Francisco. A congregação é um dos principais órgãos da Cúria Romana, que é responsável pela criação das dioceses, nomeação de bispos entre outras coisas.

 

 

Dom Sérgio também foi nomeado como integrante do Conselho de Cardeais em 2023 e virou cardeal pelas mãos do Papa Francisco, em 2016. Antes de chegar a Salvador, foi arcebispo em Teresina e Brasília. 

 

 

Questionado sobre a possibilidade, Dom Sérgio, que é colunista do CORREIO, desconversou, mas não descartou as chances. “Nós vamos ter esse momento em que toda a Igreja será convidada a rezar pela eleição do futuro papa. Quanto às especulações [sobre a viabilidade de ser o novo papa], elas sempre existem, mas nós sabemos que o Espírito Santo sempre surpreende a Igreja. Nos últimos conclaves, tivemos surpresas”, declarou na segunda-feira (21).

 

 

Dom Sérgio da Rocha ressaltou que, agora, a prioridade é orar pelo papa Francisco. “Nesse momento, eu creio que o mais importante é a oração pelo Papa, é continuarmos unidos como igreja e, claro, quando chegar o momento, rezar ainda mais pela Igreja e pela eleição do papa”, disse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como é feito o conclave?

 

 

A morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21) abre o período conhecido como "Sé Vacante" e dá início aos preparativos para o funeral do líder religioso e organização dos preparativos para a eleição de um novo pontífice. Por enquanto, o Vaticano terá um governo temporário e o responsável por conduzir a transição do governo é o camerlengo. O cargo é ocupado atualmente pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.

 

 

Atualmente, os cardeais são responsáveis pela escolha do novo papa durante um conclave, que ocorre na Capela Sistina, no Vaticano. Quando o conclave se reúne, os cardeais fazem um juramento de sigilo e permanecem trancados na capela até que um novo papa seja escolhido.

 

 

O voto é secreto e, caso não haja consenso nas primeiras votações, o processo se repete até que a maioria de dois terços seja alcançada. Se, após quatro dias de votações, não houver resultado, um dia é reservado para oração e reflexão, e, se necessário, um segundo turno entre os dois candidatos mais votados pode ser realizado.

 

 

A cada rodada de votação, as cédulas são queimadas, e a fumaça resultante é um indicativo do andamento da eleição. Fumaça branca significa que o novo papa foi escolhido, enquanto a fumaça preta indica que a eleição ainda não foi concluída.

 

 

A fumaça branca se tornou um sinal oficial de escolha papal no final do século XIX, com o uso de produtos químicos específicos para gerar a cor.

 

 

 




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