Redes Sociais

Encontre o que deseja

NO AR

Madrugada da Cidade

    Brasil

Conheça a praga da Ásia que chegou ao Brasil pelo Porto de Santos e ameaça se espalhar pelo país

Percevejo-de-pintas-amarelas pode causar danos ambientais e econômicos caso não seja monitorado, apontam especialistas

Publicada em 27/01/2025 as 07:36h por Por g1 Santos
Compartilhe
   
Link da Notícia:
 (Foto: Reprodução)

O percevejo-de-pintas-amarelas (Erthesina fullo) é uma espécie originária da China, de pouco mais de 1 centímetro, corpo verde ou amarelo e pintas amarelas. Apesar do tamanho, o inseto é considerado uma praga na Ásia, pois se alimenta de diversas plantas e causa desequilíbrios ambientais. Os registros feitos no Brasil acendem um alerta para o potencial risco ambiental e econômico.

 

 

Só na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, ele já foi visto 22 vezes. A maior incidência é em Santos, embora tenham sido feitos registros em São Vicente e Guarujá.

 

 

O percevejo foi provavelmente introduzido na Baixada Santista por navios. O primeiro registro ocorreu em 2020, perto do Porto de Santos, quando o biólogo Yan Lima e Silva o avistou, inicialmente confundindo-o com uma espécie nativa. A investigação começou após alertas de cientistas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Como é esse percevejo?

 

 

O Erthesina fullo é um inseto polífago, ou seja, se alimenta de diversos tipos de plantas. No continente asiático, ele é responsável por danos em algumas culturas agrícolas. Porém, no Brasil, ainda não há dados suficientes para afirmar se a espécie representa uma ameaça para as plantas cultivadas.

 

 

 

Tamanho: Atinge de 1,2 a 1,5 cm de comprimento.

 

Aparência: Corpo verde ou amarelo com pintas amarelas.

 

Reprodução: A fêmea deposita entre 50 a 200 ovos por vez.

 

Ciclo de vida: O ciclo de vida completo dura de 4 a 6 semanas.

 

Vida adulta: Vive entre 2 a 4 meses, dependendo das condições.

 

 

 

 

 

 

Preocupação

 

 

Embora ainda não tenha causado danos significativos no Brasil, o percevejo é visto com preocupação por pesquisadores. Caso a espécie continue a se expandir, ela pode se tornar invasora, comprometendo o equilíbrio ambiental e trazendo prejuízos econômicos, no país e América do Sul.

 

 

"Há risco, caso não haja um monitoramento adequado", alertou Ricardo Brugnera, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O último registro no sistema iNaturalist foi feito em outubro de 2024, no Parque São Vicente.

 

 

O INaturalist é uma plataforma on-line e um aplicativo de ciência cidadã. As pessoas podem registrar em fotos e publicar observações sobre plantas, animais, insetos e outros organismos. A ação contribui para a criação de uma base de dados sobre a biodiversidade global.

 

 

 

 

 

 

 

Riscos e Preocupações:

 

Ambiental e econômico: Caso a espécie se espalhe, pode se tornar invasora e causar danos ambientais e econômicos em nível nacional e até na América do Sul.

 

 

Hábito alimentar: O inseto é polífago, ou seja, se alimenta de diversos tipos de plantas.




Nosso Whatsapp

 

Visitas: 3710409 | Usuários Online: 66

Copyright © 2019 - Grupo Cidade de Comunicação - Todos os direitos reservados