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Presidente do partido de Bolsonaro prestará novo depoimento à Polícia Federal

O interrogatório de Valdemar Costa Neto foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

Publicada em 12/12/2024 as 06:58h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, vai prestar um novo depoimento à Polícia Federal (PF) na quinta-feira (12) no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. O coronel Marcelo Câmara, que foi assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também será ouvido.

 

O interrogatório foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois serão questionados sobre o papel do juiz federal Sandro Nunes Vieira na elaboração do relatório que questionou o resultado das eleições de 2022, produzido pelo Instituto Voto Legal (IVL) a pedido do PL.

 

O nome do magistrado foi citado no relatório da PF, que indiciou 37 pessoas por tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após a menção, Moraes determinou a abertura de uma investigação e o juiz foi afastado de suas funções do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) – a medida foi referendada na terça-feira (10) pelo plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Vieira trabalhou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre os anos de 2019 e 2022 — ele deixou o cargo em agosto daquele ano, depois que Moraes tomou posse como presidente. Segundo a investigação, o contato do magistrado foi registrado no celular de Câmara em maio de 2022, ou seja, quando ele ainda atuava na corte eleitoral.

 

O nome do juiz é citado em conversas extraídas do aparelho celular do tenente-coronel Mauro Cid, que na época era ajudante de ordens de Bolsonaro. Em uma das mensagens, Câmara pede ao colega Valdemar não citasse o magistrado quando fosse falar do relatório.

 

O presidente do PL, no entanto, fez menção a Vieira em uma entrevista em novembro de 2022. “Eu conversei com um ex-diretor do TSE, que é um juiz de direito, o Sandro, e ele me falou, ele tava lá até o… até seis meses atrás… e ele me disse, é um homem honesto tá ajudando a gente”.

 

Na época, o juiz negou qualquer contato com Valdemar. “Sobre o tema, venho esclarecer que nunca tive contato pessoal com o presidente do Partido Liberal.

 

Como juiz, não emito opiniões públicas ou juízos de valor sobre processos de conotação política”, escreveu.

 

 

 




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