O ex-deputado federal Roberto Jefferson teve que arcar com o conserto de uma viatura da Polícia Federal (PF) que ele atingiu com vários disparos após uma operação para prendê-lo em outubro de 2022, uma semana antes das eleições presidenciais. O caso ocorreu na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro.
A defesa de Jefferson apresentou à Justiça Federal o comprovante de pagamento no valor de R$ 39.581,32 pelo conserto da viatura. O valor dos prejuízos foi apresentado por meio de uma sindicância aberta pela PF. No laudo pericial foi confirmado que Roberto Jefferson atingiu 42 disparos no veículo da PF: 25 foram no teto, 14 acertaram o para-brisas, dois na lateral e um no capô. Além disso, foram necessários a troca das luzes (giroflex), forro do teto, para-brisa, pintura e lanternagem e reparos no ar condicionado e no motor.
Em outubro de 2022, o ex-deputado Roberto Jefferson recebeu a tiros de fuzil agentes da Polícia Federal que estavam em uma viatura em sua casa em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Os policiais estavam numa operação para cumprir um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Roberto Jefferson estava em prisão domiciliar, sem autorização para usar as redes sociais, mas publicou um vídeo no qual fazia ofensas à ministra do STF Cármen Lúcia.
Dois agentes da PF foram atingidos por estilhaços de uma granada arremessada pelo ex-deputado e tiveram que passar por hospitais da região.