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Senador Mourão pede que a Argentina dê asilo a foragidos da invasão a Brasília

Segundo a PF, entre 50 e 100 pessoas suspeitas de participar dos atos antidemocráticos fugiram para a Argentina

Publicada em 12/06/2024 as 08:03h por Redação O Sul
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 (Foto: EBC)

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse, na terça-feira (11), que espera que a Argentina ofereça asilo político aos foragidos acusados de vandalizar as sedes dos Três Poderes, durante os Atos Antidemocráticos de 8 de Janeiro.

 

“A captura internacional, tão desejada pelo governo de turno, mostra claramente o viés autoritário e persecutório da esquerda no poder”, disse, em seu perfil no X (ex-Twitter).

 

“A ida de condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro para a Argentina mostra tão somente que essas pessoas não mais confiam na Justiça brasileira”, continuou Mourão, em sua publicação. O governo de Javier Milei afirmou, na última segunda-feira (10), que cada pedido será analisado individualmente.

 

A Polícia Federal (PF) já capturou, até essa terça, 50 dos 208 foragidos por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro. As diligências fazem parte da Operação Lesa Pátria, que foi às ruas em 18 Estados e no Distrito Federal cumprindo mandados de prisão preventiva. De acordo com o diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, entre 50 e 100 dessas pessoas fugiram para a Argentina. O governo brasileiro pediu esclarecimentos às autoridades argentinas sobre paradeiro dos foragidos que possam ter se refugiado no país vizinho.

 

A PF informou que não divulgará a lista de foragidos, porém, a identidade de pelo menos 10 bolsonaristas fugitivos ficou conhecida após eles quebrarem as tornozeleiras eletrônicas e saírem do País.

 

Os alvos que ainda são investigados – estão respondendo ao processo no Supremo Tribunal Federal (STF) – e descumpriram medidas cautelares não são considerados foragidos. Tecnicamente, uma pessoa é considerada foragida a partir do momento em que há um mandado de prisão contra ela e a mesma não se apresenta à Justiça ou não é encontrada.

 

É o caso de pelo menos 7 bolsonaristas, que foram condenados a mais de 10 anos de prisão pelo STF, que quebraram as tornozeleiras que faziam o monitoramento eletrônico, impostas como medida cautelar pelo ministro Alexandre de Moraes. Além da Argentina, os fugitivos foram para o Uruguai utilizando as fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

Ataques

 

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram uma série de vandalismos, invasões e depredações do patrimônio público em Brasília cometidos por uma multidão que invadiu edifícios do governo federal com o objetivo de restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.

 

Cerca de 400 pessoas foram detidas no dia das invasões e outras 1,2 mil foram detidas no acampamento de manifestantes em frente ao QG do Exército no dia seguinte às depredações. Até março de 2023, 2.182 pessoas haviam sido presas por participarem ou terem envolvimento nos ataques.




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