Duas pessoas ligadas a um camarote na Sapucaí, no Rio de Janeiro, foram presas. O motivo é que a comida servida para o público e para os convidados estava sendo armazenada e preparada em um banheiro. A dona do buffet e uma pessoa responsável pelo espaço foram presas em flagrante.
Aproximadamente 500 quilos de alimentos foram descartados.
Em operação conjunta com o Ministério Público e Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova) que estavam presentes no Sambódromo fizeram a prisão em flagrante, por crime contra as relações de consumo, depois de receberem denúncias. Cerca de 500 quilos de alimentos foram descartados.
A promotora Rosemary Duarte, que esteve na operação, disse que jamais viu nada igual. “Deu nojo. Mas a atuação do MP foi fundamental para zelar pela saúde dos frequentadores da Sapucaí”, afirmou.
O camarote flagrado pela operação vendeu todos os ingressos para o domingo (11), primeiro dia de desfile do Grupo Especial. A entrada mais barata para o local custava R$ 2.790.
Em nota, a assessoria de imprensa do Lounge Sapucaí esclareceu o seguinte:
“O espaço Lounge Sapucaí, em seu primeiro ano na avenida, realmente acabou tendo um pequeno problema com a vistoria da Vigilância Sanitária, mas ao contrário do que está sendo divulgado na imprensa, em momento nenhum, houve manipulação de alimentos dentro de banheiros, no Espaço Lounge Sapucaí. O Espaço Lounge Sapucaí, conforme verificado por outras equipes de reportagem que estiveram no local, apresenta em sua configuração, apenas banheiros semelhantes a banheiros químicos VIP, impossibilitando assim a manipulação de qualquer alimento nesse espaço.
Por volta das 20 horas, quando o espaço Lounge Sapucaí foi surpreendido pela equipe da Vigilância, encontrava-se apenas em preparo da estrutura para receber seus clientes para o primeiro dia de desfiles que começavam às 22h.
Os alimentos apreendidos e descartado pela vigilância, já chegaram ao Lounge Sapucaí prontos e estavam apenas armazenados em um espaço, que ficava próximo ao banheiro. Em nenhum momento, tais alimentos, chegaram a ser servidos aos convidados do Lounge Sapucaí, já que os mesmos ainda não haviam chegado ao espaço.
A alimentação, para o público do Lounge, que não foi interditado, e nem impossibilitado de trabalhar nesta segunda-feira de Carnaval, foram substituídas por lanches do tipo fast-food, da melhor qualidade, servidas ao longo da noite que só encerrou as 6:00h da manhã.
A responsável pelo Lounge Sapucaí, representante da empresa Bella Comunicações, chegou a ser conduzida à delegacia volante da Marquês de Sapucaí, a fim de prestar esclarecimentos, juntamente com a dona do Buffet contratado, mas foram liberadas pelas autoridades logo em seguida.
O sucesso do espaço que foi criado para receber apenas convidados e patrocinadores, foi garantido com a satisfação de quem passou ao local, e nem percebeu o que havia acontecido momentos antes de sua chegada.
O Lounge Sapucaí, em sua primeira edição, não foi um camarote comercial, e não houve nenhum tipo de comercialização de ingresso por parte do Lounge Sapucaí, através de tickteria, ou qualquer outro meio. A informação de que convites foram vendidos pelo espaço por R$ 2.790 é inverídica. Não é possível encontrar em qualquer meio de vendas oficial ou comunicação do Espaço Loinge Sapucaí a oferta de comercialização dos convites ao espaço.
O Lounge Sapucaí, encontra-se disponível a toda imprensa que querida conferir o seu funcionamento durante a noite desta segunda Feira.”