Pois é, o que foi o domingo (17) á noite em nossa Camaquã, eu sinceramente não entendi, ou melhor, entendi sim, foi a mão de Deus que nos tocou, num dos espetáculos mais emocionantes, mais iluminado, mais comovente, enfim, me falta palavras para descrever tudo que as bailarinas e a Profe Deise, nos proporcionaram nessa noite.
Mas vou começar a contar como foi o domingo da Profe Deise até chegar às 20:30hs. Domingo em que 05hs o olho abriu em definitivo, por que a noite foi de muita angústia, de muitos pensamentos, das tarefas ainda que precisavam ser concluídas.
Ah esse domingo, domingo marcante porque a montagem das falas, que precisavam ter concentração, muitas vezes se paravam, pois tinha ainda muitas tarefas a serem concluídas. A montagem das ordens de apresentação, difícil de finalizar, pois a angústia vinha, o medo de algo sair errado, mas e fome? nem pensem, porque os minutos que perderia para comer, eram minutos preciosos que perderia para realizar seu trabalho.
E sem falar no cartucho da impressora que acabou as 11:55hs da manhã, puxa, e agora gente? mas felizmente conseguiu contatar um pessoa para fazer a recarga, leva cartucho até a casa da pessoa, aguarda por 20 minutos e retorna. Então segue as impressões, mas de repente a abençoada impressora trava, e não faltou santo que se pediu para ela funcionar. Então se organizou as impressões e Deus guiou o que fazer.
Com tudo isso, as horas passsavam, já eram 15:50hs, e bora Centro de Beleza Berê, para a maquiagem. Depois da maquiagem, às 17:15hs Profe Deise, chega no Centro Humanize, e começa a finalizar os últimos detalhes que ainda são muitos, porque às 18hs, começaria a chegar suas bailarinas.
Das 18hs até às 20:30hs, foi uma eternidada passar, fotos com as bailarinas, preparação, minutos finais, mas emfim, chegou a hora, eu tive o prazer de ver a expressão da profe Deise às 20:29hs, ou seja um minuto antes das cortinas se abrirem, que era de muita apreensão, e pazmem, ás 20:30 hs quando se abriu as cortinas, a fisionomia da Profe era de alguém que estava se sentindo a pessoa mais feliz e grata dessa terra, porque a sensação do dever cumprido estava começando, essa carga de responsabilidade que tinha em suas costas era muito grande, porque quando coloca a cara para bater, para montar um espetáculo, com tamanha grandiosidade, a pressão mental é enorme.
As apresentações foram acontecendo, o público ia a loucura a cada final, gritos de felicidade, de incentivo, de emoção, choros de comoção pelas apresentações, que simplesmente formam mágicas.
E o momento da dança do Zyah, filho da Profe Deise, que momento, Profe desabou chorando, e muitos também se emocionaram. E gente, teve muito mais emoção, quando entrou o carro do Ken, representado pelo Zyah, todos ovacionaram, gritos de uhuuu, aplausos, uma cena épica, que jamais esqueceremos. A ida do carro até o palco, para pegar a Barbie, representada pela bailarina Antônia, foi demias.
Mas e o samba dançando na ponta dos pés, que momento, só uma profissional de gabarito como a Profe Deise, para conseguir dançar assim.
Chegando no final do espetáculo, Profe Deise foi surpreendida pelas homenagens que alguns balarinas e suas mães fizeram. Momento emocionante, que contou com mensagens e presentes.
E chegamos no Grand Finale, aí foi teste para cardíaco. Profe Deise, se emocionou, agradeceu, enfim, a sensação de dever cumprido, estava estampado em seu rosto.
Mas gente, vamos fazer um retro agora. Foram meses de doação, de entrega, de dificuldade para dormir, até desmaios aconteceram, que entrega, que profissional comprometida, que mulher de fibra, apresar das difuculdades nunca deixou a peteca cair, e que mãe, mãe que é capaz de tudo pelos seus filhos.
Vamos encerrando nossos por trás das cortinas, e que venham mais e mais episódios, e não esqueçam nosso próximo encontro é dia 15 dezembro de 2024, com o espestáculo....
Quero aqui fazer um agradecimento, em especial a Profe Deise. Agradecer por deixar escrever esses episódios, foram entrevistas, conversas técnicas e informais. Mas de uma coisa tenho certeza, que aprendi e muito, com a realidade do que a profe Deise passa, momentos de tensão, angústia, momentos que às vezes o choro era maior que força para continuar, mas como ela diz "Força na peruca", e buscava assim forças que nem eu sabia de onde, e voltava com mais força ainda.
Professora Deise, mais uma vez obrigado por deixar eu fazer parte desses momentos, pois esses momentos ficaram marcados eternamente em minha vida.
