O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, variou 0,26% em setembro, 0,03 ponto percentual acima da taxa de agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano, o IPCA acumula alta de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.
Os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro. O maior impacto positivo (0,29 ponto percentual) e a maior variação (1,40%) vieram do grupo transportes, seguido por habitação (0,47% e 0,07 ponto percentual). Em transportes, o resultado foi influenciado novamente pelo aumento no preço da gasolina (2,8%). O combustível é o subitem do IPCA que mais subiu em 2023, com alta acumulada de 16,18% no ano.
No lado das quedas, destaca-se o grupo alimentação e bebidas, cujos preços caíram pelo quarto mês consecutivo (-0,71% e -0,15 ponto percentual). Os demais grupos ficaram entre as taxas de -0,58% de artigos de residência e 0,45% de despesas pessoais.
A queda em alimentação e bebidas deve-se principalmente ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,02%). Destacam-se os recuos da batata-inglesa (-10,41%), da cebola (-8,08%), do ovo de galinha (-4,96%), do leite longa vida (-4,06%) e das carnes (-2,10%). Já o arroz (3,20%) e o tomate (2,89%) subiram.