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Médico que sobreviveu a ataque a tiros no Rio de Janeiro é transferido para São Paulo

Quiosque onde o ataque aconteceu: único sobrevivente foi transferido para São Paulo, onde continuará sua recuperação

Publicada em 10/10/2023 as 04:48h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O médico que sobreviveu ao ataque a tiros na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro – que deixou três mortos, incluindo o irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) –, na última quinta-feira (05), deixou o hospital em que estava internado, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (09), e foi transferido para São Paulo.

No Estado vizinho, o paciente continuará sua recuperação. Conforme o boletim médico mais recente, seu estado é estável, o que garantiu a segurança da transferência, feita a pedido da família. Ele foi o único sobrevivente do ataque.

O crime

A PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender a uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.

Ao menos 33 tiros foram disparados pelos criminosos no ataque. A PCRJ investiga o caminho percorrido pelo carro dos criminosos e avalia se aconteceu alguma coisa no deslocamento do grupo de São Paulo para o Rio.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe a investigação. Em publicação feita no X, anteriormente conhecido como Twitter, ele atribuiu a entrada da PF no caso à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”.

Mesmo assim, fontes do Ministério da Justiça descartam a possibilidade de que as investigações sejam federalizadas.

Há mais de uma linha de investigação até o momento. Embora a possibilidade de motivação política – por conta da relação de parentesco de uma das vítimas com a deputada Sâmia Bomfim – não tenha sido descartada, os policiais civis também avaliam a possibilidade de que os médicos tenham sido atingidos por engano.

Há a possibilidade de que um dos mortos, Perseu Ribeiro Almeida, pode ter sido confundido com o filho de um dos chefes da milícia na zona oeste do Rio, pois os dois teriam a aparência física muito próxima.




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