Redes Sociais

Encontre o que deseja

NO AR

Bom dia Cidade

    Brasil

CPI das Criptomoedas: deputados aprovaram quebra do sigilo bancário de Cauã Reymond e Tatá Werneck

Reymond e Tatá foram convocados primeiro para depor na CPI, mas não compareceram

Publicada em 25/08/2023 as 08:49h por Redação O Sul
Compartilhe
   
Link da Notícia:
 (Foto: Reprodução)

Vinte e três deputados que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas aprovaram a quebra do sigilo bancário dos atores Cauã Reymond e Tatá Werneck. Os dois fizeram propagandas para a empresa Atlas Quantum, uma das investigadas pelo colegiado. O único voto contrário veio de Glauber Braga (PSOL-RJ), que disse que a CPI tenta criar um “fato político” com a deliberação.

O pedido foi feito pelo deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), com a justificativa de que, sabendo os valores pagos aos dois atores e o contrato feito com a empresa, o colegiado poderá “esclarecer a efetiva participação destes nas fraudes perpetradas pela Atlas Quantum, bem como seu (dos atores) conhecimento acerca das irregularidades que envolvem a empresa”.

Reymond e Tatá foram convocados primeiro para depor na CPI, mas não compareceram. Os dois impetraram um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e obtiveram uma liminar do ministro André Mendonça, permitindo a ausência. O gesto provocou o pedido de quebra dos sigilos.

Entre os deputados que disseram sim ao requerimento há parlamentares tanto do PT de Luiz Inácio Lula da Silva quanto do PL de Jair Bolsonaro. O único petista a votar foi Dr. Francisco (PT-PI). Da parte do PL, 5 deputados votaram sim: Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Luciano Vieira (PL-RJ), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Roberto Monteiro Pai (PL-RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), autor do pedido.

A discussão girou em torno dos questionamentos feitos por Braga. O psolista disse que a solicitação é “prematura” e que tem grandes chances de ser revertida no Supremo Tribunal Federal. Reymond e Tatá foram até a Corte e obtiveram uma liminar em habeas corpus para não deporem na CPI.

Braga defendeu que, se solicitados, os atores poderiam disponibilizar detalhes da relação que tiveram com a Atlas Quantum e acusou a CPI de querer criar uma situação em cima do caso. “Querem a medida mais gravosa, para criar, com isso, um fato político. Quem já criou essa condição de investigado (para Reymond e Tatá) foi o requerimento. Como é que já se trata a pessoa como investigada, se não há nenhuma decisão que vai determinar isso?”




Nosso Whatsapp

 

Visitas: 3588524 | Usuários Online: 397

Copyright © 2019 - Grupo Cidade de Comunicação - Todos os direitos reservados