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Ex-candidato à Presidência da República, Padre Kelmon é desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil

Kelmon afirma que pediu a excardinação, ato de liberação de padres ou diáconos

Publicada em 20/12/2022 as 11:33h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução de TV)

O ex-candidato do PTB à Presidência da República Kelmon Luís Souza, o Padre Kelmon, foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. A informação foi divulgada em nota publicada pela instituição nas redes sociais.

 

Assinaram o comunicado o arcebispo metropolitano e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, e o Monsenhor Miguel Phellype Thiago Martins, vigário episcopal no Brasil.

 

“Decidimos cancelar a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar (sic) do clero o Pe. Kelmon Luis da Silva e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, afirmou a nota da igreja.

 

Na segunda-feira (19), Padre Kelmon publicou um comunicado oficial nas redes sociais. O texto, assinado pelo padre João Damasceno, afirma que Kelmon pediu a excardinação – ato de liberação de padres ou diáconos.

 

“Após deliberação entre o Padre Kelmon, eu (João Damasceno) e Padre Nildo (Pedro) decidimos pedir EXCARDINAÇÃO da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. É importante salientar que não fomos desligados por decisão dos clérigos da referida igreja, mas nós que o pedimos e assim foi concedida, somos pois muito gratos pelo tempo que passamos na Igreja do Peru e desejamos bençãos celestiais para todos as suas autoridades eclesiásticas. Decidimos pedir INCARDINAÇÃO na Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior, o que foi aprovado pelo seu Santo Sínodo. O Padre Kelmon está pois apto para celebrar os Santos Sacramentos e foi ELEITO BISPO para as missões no Brasil, dentro em breve ocorrerá sua Sagração”, afirma a nota.

 

Natural de Acajutiba, na Bahia, Kelmon tem 46 anos. Ele entrou na disputa ao Palácio do Planalto após a impugnação da candidatura do presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson. O padre ficou em sétimo lugar, com 81.129 votos.




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