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Paralisações são um movimento de cidadãos descontentes com o atual cenário politico e partidário, resultado das últimas eleições para presidente - Diz entidade do setor

ABCAM emitiu nota de esclarecimento na tarde de hoje 01 de Novembro

Publicada em 01/11/2022 as 16:31h por ABECAM
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 (Foto: Logo)

A Abcam Associação Brasileira dos Caminhoneiros, entidade privada sem fins lucrativos, apartidária e representante dos Transportadores Autônomos de Cargas (caminhoneiros autônomos), com mais de 30 anos de existência e com o objetivo claro de buscar melhores condições para seus associados nas esferas jurídicas, municipais, estaduais e federais, neste ato representada pelo seu presidente, José da Fonseca Lopes, vem a público esclarecer e informar que certos movimentos que estão bloqueando e fechando estradas com o intuito de manifestação pró-Bolsonaro, candidato à reeleição presidencial derrotado no último domingo, não são apoiados por esta entidade e que não se trata de um movimento grevista de caminhoneiros autônomos.

 

Com muita facilidade podemos identificar um movimento de cidadãos descontentes com o atual cenário politico e partidário, resultado das últimas eleições para presidente.

 

O caminhoneiro autônomo mais uma vez não pode ser responsabilizado e assumir essa conta sozinho quando mais tarde começar a faltar alimentos e outros produtos de necessidade básica nas prateleiras dos supermercados e combustíveis em aeroportos e postos de gasolina.

 

Precisamos ser ponderados e muito conscientes das informações inseridas na internet e que confundem muito a sociedade brasileira nesse momento!!!

 

Importante salientar que a Abcam respeitando seu quadro de associados, como sempre o fez, não tomou partido, muito menos apoiou esse ou outro candidato, sempre respeitando a opinião de cada membro que compõe sua diretoria e seus associados. Entendemos que independentemente do vencedor nas eleições, nossa obrigação como entidade representativa será sempre a reivindicação por melhores condições de trabalho e sustento dessa classe tão sofrida, como sempre o fizemos seja para qual for presidente eleito.

 

Estranho o pedido nesta manifestação para que o exército tome providências no sentido de implantar uma intervenção militar!!! E para os mais desavisados uma intervenção militar assim como prega os apoiadores mais fervorosos do presidente Jair Bolsonaro nesses movimentos é que as Forças Armadas “usem o Art. 142 da Constituição Federal e fechem o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF)” para que Lula, presidente eleito, não assuma a cadeira. É falsa a informação de que a Constituição autorize a intervenção dos militares para fechar o parlamento ou a Suprema Corte.

 

O Artigo 142 diz que “as Forças Armadas (…) destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. A menção direta à “garantia dos poderes constitucionais” leva a interpretações equivocadas da norma, nenhum dispositivo constitucional e legal faz referência a uma suposta atribuição das Forças Armadas para o arbitramento de conflitos entre Poderes.

 

Segundo o próprio entendimento do Congresso Nacional e, diga-se de passagem, deputados e senadores eleitos pelo povo e consequentemente, nossos representantes, afirmam que “eventuais conflitos entre os Poderes devem ser resolvidos pelos mecanismos de freios e contrapesos existentes no texto constitucional, ao estabelecer controles recíprocos entre os Poderes”.

 

Diante do exposto, reiteramos que não apoiamos tais movimentos que fecham e bloqueiam estradas e que o direito de ir e vir garantido pela Constituição Federal, esse sim deve ser respeitado por todos, independentemente de partido e ideologia política!!!!

 

Brasília/DF, 01 de novembro de 2022




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