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Sobe para 142 o número de casos de varíola dos macacos

Não há tratamento específico, mas quadros clínicos costumam ser leves

Publicada em 07/07/2022 as 14:37h por AGENCIA BRASIL
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 (Foto: Agência Brasil)

Os órgãos sanitários brasileiros confirmaram 36 novos casos de varíola do macaco monkeypox nas últimas horas. No total, já foram registrados 142 casos da doença viral causada pelo vírus hMPXV sigla para Human Monkeypox Vírus.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria 98 dos casos foi confirmada no estado de São Paulo. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 28 ocorrências da doença, Minas Gerais oito, Ceará duas, Paraná duas, Rio Grande do Sul duas, Distrito Federal uma e Rio Grande do Norte uma.

 

Em nota divulgada à imprensa na manhã de hoje 7, a pasta reafirma que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde Opas, tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

 

Tratamento

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

 

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

 

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.




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